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Enviada em: 09/06/2017

O Brasil passou a ser reconhecido mundialmente pela diversidade étnica e dos recursos naturais, a partir do século XVI. Nesse contexto, vale ressaltar que, atualmente, além da grande biodiversidade, o país possui também uma infinidade de núcleos familiares. Contudo o preconceito vivenciado pelos integrantes das famílias não-tradicionais é alarmante. Por isso, é preciso, então, que a sociedade em conjunto com o governo busquem soluções para esse inconveniente social.       Em primeira análise, deve-se destacar que o Brasil é um país multicultural. Nessa perspectiva, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística teve dificuldade ao contabilizar os variados núcleos familiares: casal heterossexual e filhos, casal homossexual e filhos, avós e netos, pais separados com guarda compartilhada e muitos outros. Faz-se necessário, portanto, uma maior discussão desse tema, haja vista que, segundo o IBGE, mais da metade das famílias brasileiras são não- tradicionais - pai mãe e filhos.            É importante destacar, ainda, que o maior entrave na construção dessas famílias é o preconceito, visto que mães solteiras são desvalorizadas por não terem um parceiro, filhos de pais gays sofrem bullying nas escolas, além de serem mal vistos nas ruas. Vale salientar, também, que o Deputado Eduardo Cunha fez uma comissão para adiantar o processo que determina como família apenas pai, mãe e filhos, apesar de que os núcleos familiares modernos já são reconhecidos e protegidos pela Constituição de 1988.             Fica evidente, portante, que, apesar dos entraves sociais, os novos modelos de família não deixarão de existir, pois a base de todo circulo familiar deve ser o amor e o respeito. Para James Baldwin, é preciso enfrentar o problema para solucioná-lo, logo, a mídia, como formadora de opinião, juntamente com o governo deve, promover debates e palestras e postar nas redes sociais para atingir um maior número de pessoas, além disso, as escolas junto á família devem, por sua vez, orientar as crianças à respeitarem os núcleos familiares diferentes dos que já estão acostumadas.