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Enviada em: 21/06/2017

Devido à cultura social totalmente machista, patriarcal e religiosa, a aceitação da diversidade existente de famílias na contemporaneidade têm sido algo de grande dificuldade, por muitas delas não se encaixarem nos padrões impostos pela população. Dessa forma, se faz necessário a tomada de algumas ações que revertam esse cenário, a qual em sua maioria, é preconceituoso.      Em primeiro lugar, para ampliar o conhecimento acerca desse assunto, ressalta-se o significado de família: conjunto de pessoas que possuem um grau de parentesco e que dividam a mesma moradia. Dessa maneira, a visão social que compreende como instituições familiares apenas as compostas por pais, mães e filhos é de grande deturpação, a qual ignora qualquer tipo de laço afetivo ou vínculo presente entre essas, levando em consideração apenas a reprodução e perpetuação da espécie. Consequentemente, vários grupos familiares, principalmente os homossexuais, são desconsiderados perante a população sofrendo repreensões e agressões, tanto verbais como físicas.     Em segundo plano, outro fator que auxilia na persistência da discriminação à divergência de famílias presentes na sociedade, é a política. Esse meio, em muitos casos, apresentam medidas contraditórias a igualdade a qual o Estado deveria assegurar aos cidadãos, um exemplo disso, foi a criação de uma comissão especial, feita por Eduardo Cunha, para acelerar um projeto que reconhece como família apenas os núcleos sociais formados pela união de um homem e de uma mulher. Dessarte, é notório que com a implementação de tal projeto, o repudio pelas as demais famílias só aumentará.     Portanto, para conquistar uma sociedade mais justa, é de extrema relevância que posturas e mudanças sejam feitas. Como é de responsabilidade do Governo impedir a aceitação que tais projetos os quais restrinjam a pluralidade de famílias existentes, e que o poder legislativo crie leis rígidas assegurando e protegendo essas constituições familiares de qualquer tipo de agressão ou discriminação social. Além disso, é importante que sejam feitas campanhas em instituições de ensino, que demonstrem desde aos mais jovens a existência da grande divergência de famílias, e no quanto é indispensável que haja respeito devido a isso, mesmo que não corresponda a suas opiniões ou crenças.