Enviada em: 18/06/2017

"A educação é a arma mais poderosa pra mudar o mundo". A afirmação de Nelson Mandela é fundamental para estruturar o conceito de família no século XXI, pois a mesma tem se modelado ao longo dos anos e trazendo novos modelos de família. Dessa forma, a falta de políticas públicas somada à educação, faz com que essa nova constituição familiar impacte a sociedade de uma forma negativa.   Em primeiro lugar, é importante destacar que a intolerância, nesse contexto, é a falta de empatia do intolerante com outro indivíduo. A mulher brasileira, por exemplo, sofreu  preconceito quando ingressou no mercado de trabalho e, consequentemente, mais tempo fora de casa, desencadeando uma série de violências psicológicas, machistas e físicas. Nessa mesma linha de raciocínio, a sociedade está "presa" a um modelo cultural e conjugal que tem como base familiar apenas um homem e uma mulher. Fica claro, portanto, que essas novas famílias são vistas com insegurança e mal exemplo pela sociedade, acarretando o mesmo tipo de intolerância que as mulheres sofreram ao tentar passar mais tempo trabalhando do que em casa com a família.   É evidente, ainda, que o Governo não promove a aceitação dessas novas famílias. Prova disso, é a criação do projeto pelo deputado Eduardo Cunha que reconhece como família apenas a união de um homem e de uma mulher. Assim como o ministério da Educação não "constrói" campanhas para incentivar às novas gerações de estudantes a se habituarem com uma nova configuração familiar, desencadeando a disseminação do preconceito.   Logo, o conceito de família está entrelaçado com a educação à sociedade. Portanto, o Governo deve criar leis que garante o casamento entre pessoas do mesmo sexo a fim de garantir a esses indivíduos o direito de constituir uma família. Bem como o Ministério da Educação, junto com as escolas, deve promover campanhas e palestras com o objetivo de naturalizar os alunos diante do surgimento de diferentes núcleos familiares. Assim como a família deve conversar mais com seus filhos.