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Enviada em: 30/06/2017

De acordo com Émile Durkheim, a sociedade pode ser comparada a um corpo biológico por ser, assim como esse, composta por partes, que interagem entre si.Dessa forma, para que esse organismo seja igualitário e coeso é necessário garantir o direito de todos os cidadãos.Todavia, no Brasil, isso não ocorre, pois as famílias que seguem padrões diferentes(não são formadas por duas pessoas e/ou de sexos contrários)são desrespeitas e excluídas socialmente.Logo, esse cenário desafiador é fruto, principalmente, de um reflexo histórico em consonância com a ineficácia das leis.   Mormente, é incontendível que esse problema permanece fixado na sociedade devido a uma valoração das ações de caráter não tradicionais.Desde a Idade Média, período de forte influencia da igreja, pessoas que assumissem o homossexualismo eram perseguidas, excomungadas e até mesmo mortas.Para Durkheim, o fato social é uma maneira coletiva de agir e pensar.Partindo desse pressuposto, nota-se que esse problema caminha na mesma direção à teoria do sociólogo, uma vez que crianças que crescem ao lado de pessoas que veem as famílias fora dos padrões como algo anormal, transformar-se-ão em adultos intolerantes e, por conseguinte, contribuirão para enraizar o preconceito.Assim, para resolver esse problema deve-se mudar as concepções que levam à formação dessa cultura discriminatória.     Além disso, a ineficácia da aplicação das leis que garantam os direitos dessas pessoas contribuem para a problemática.Conforme Aristóteles:"a poética deve ser utilizada de maneira que, por meio da justiça, o equilíbrio seja alcançado na sociedade".Diante disso, observa-se que esse problema rompe tal equilíbrio, pois embora a constituição determine a inviolabilidade do direito à liberdade muitas pessoas continuam desrespeitando e discriminando-os.Ratifica-se isso por meio de uma cena, tão comum no dia a dia, em que um casal de homossexuais teve sua casa pichadas com dizeres preconceituosos.  Destarte, infere-se que cabe ao governo sincronicamente à população resolver tal problema.Inicialmente, ONGs em parceria com o ministério de educação devem-se criar campanhas educativas a serem apresentadas nas escolas para conscientizar os alunos sobre a necessidade de respeitar as diferenças, pois dessa forma arrancará o preconceito da sociedade.Ademais, cabe ao poder legislativo e ao judiciário desenvolver leis que garantam punições severas para quem comete tal crime.Sendo relevante, ainda, que a mídia se compromete-se em criar propagandas mostrando o quão é importante respeitar tais famílias.Só assim mudar-se-á essa triste realidade e criar-se-ão perspectivas de um novo futuro.