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Enviada em: 16/07/2017

Família é o núcleo social de pessoas unidas por laços afetivos, que geralmente compartilham o mesmo espaço e mantêm entre si uma relação solidária. Desse modo, nos dias atuais o padrão hétero e patriarcal, -constituído de pai, mão e filhos- abriu espaço para uma nova configuração com diversas formas de organização. Mas, a intolerância permanece enraizada na sociedade       Em primeiro lugar é necessário analisar, que o meio social formado foi fundamental para o problema. O cristianismo, a religião dominante na Idade Média, pregava que todos deveriam casar, ter muitos filhos e com muitos bens materiais. Assim, caso houvesse desafios a estas normas, seria morto ou exilado por heresia. Dessa forma, estes ideais resplandecem, a Câmara de Deputados em 2015, tentou aprovar o Estatuto da Família, ao afirmar que as famílias constituídas de casais homoafetivos eram inúteis e antissociais.      Além disso, nota-se, ainda que as normas culturais propiciam à questão. Segundo Émile Durkheim, sociólogo francês, na teoria do Fato Social, afirma que o indivíduo assimila padrões que são exteriores a ele e, em virtude disso, quando é diferente da cultura de massa sofre uma coerção social. Logo, o preconceito é a forma de sanção que a sociedade pratica inibir a escolha do outro.       Fica claro, portanto, que a organização civil histórica e os padrões morais, proporcionam a discriminação a esses novos conceitos. Por isso, é imprescindível que ações sejam realizadas, desse modo, o Ministério da Educação deve criar projetos de conscientização desde os anos iniciais do ensino básico, ao institucionalizar debates em sala de aula acerca do conteúdo, com o objetivo de mudar a realidade. Ademais, o Ministério da Justiça pode promover a inserção de leis específicas que punam os agressores, para que iniba o aparecimento de novos casos.