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Enviada em: 11/10/2017

O advento do cristianismo difundiu a concepção de família como restrita a "pai, mãe e filhos biológicos". Entretanto, esse modelo não é mais compatível com a sociedade contemporânea, haja vista que surgiram famílias formadas por  casais homossexuais, mães e pais solteiros e filhos adotivos dentre outras formulações possíveis. Dessa forma, torna-se essencial entender as razões para esse pensamento persistir.     Em primeiro lugar, a intolerância em relação a um novo conceito de família têm raízes histórias, contudo alguns fatores contribuem para que isso ainda exista. Sendo um destes, as escolas não introduzirem o estudos às diferentes formação familiares e a importância em respeitá-los, pois como disse o filósofo Paulo Freire, "Se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda". Em virtude disso,  uma parte dos brasileiros ainda possui uma visão intolerante do modelo familiar.     Ademais, segundo a Constituição Federal de 1998, "Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza". No entanto, há uma recusa do Estado em reconhecer os direitos desses cidadãos e demonstra que inclusive os governantes ainda possuem uma visão conservadora da família como patriarcal. Por consequência, essa atitude colaboradora com o surgimento de mais preconceito e intolerância com os novos modelos familiares.    Fica claro, portanto, a necessidade de medidas educativas nas instituições escolares, assim como, garantir os direitos desses cidadãos. Para tanto, cabe ao poder público através de órgãos como o MEC, promover palestras ministradas por professores e instrutores religiosos aos infantes aprenderem a respeitar as diferentes formações familiares, independentemente, de posições ideológicas e religiosas. Outrossim, o Poder Legislativo deve por meio de leis reconhecer e incluir as novas concepções de família, para a mudança da visão intolerante na sociedade.