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Enviada em: 07/08/2017

O conceito de família acompanha as evoluções sociais, as descobertas científicas e os costumes vigentes da sociedade. Logo, a ideia do que vem a ser família hoje não é a mesma de tempos atrás. Desse modo, o diferenciado conceito de família do século XXI parece abranger novos tipos de lares, como também parece amenizar problemas sociais brasileiros.     Casais homoafetivos com ou sem filhos e mães solteiras são algumas das peças no mosaico dos lares brasileiros. Mesmo o casamento gay sendo legalizado no país, essas pessoas ainda são excluídas por grande parte da sociedade tradicional. Comparando esses dois novos lares percebem-se que as uniões homoafetivas são mais atacadas do que as mulheres independentes, na atualidade. Talvez, essa diferença possa ser explicada pelo fato da mulher estar há tempos lutando pela sua liberdade enquanto que as labutas dos casais homossexuais são bem mais recentes. Porém, ambos ainda sofrem preconceitos e violências  e por isso clamam por ajuda da mídia e da lei para se enquadrarem adequadamente na sociedade.   Ademais, reportagens mostram que as novas relações podem suavizar dificuldades civis.Sabe-se que adoção de crianças por casais homoafetivos além de diminuir o número de crianças nas casas de adoção, garantem a elas o amor e o respeito que os pais biológicos não puderam oferecer. E para reforçar essa ideia, estudos revelam que esses menores crescem mais empáticos e tolerantes com as diferenças o que sugere indivíduos mais aptos para o convívio social e o que também nega a ideia errônea desses novos lares serem maléficos a formação de um indivíduo.     Frente a isso, percebe-se que os novos núcleos familiares refletem os costumes vigorantes da sociedade do século XXI. Portanto, o governo deve incentivar campanhas didáticas sobre respeito as diferenças em tvs e out doors e formular leis que punem de fato os agressores  dos novos tipos de lares. E as escolas podem promover atividades como palestras e feiras para mostra os benefícios que os pais gays e lésbicas pode trazer a criança adotada. Logo, uma revolução conceitual de família.