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Enviada em: 07/08/2017

Há muito tempo, o Brasil tem intitulado uma família tradicional como "um conjunto de pessoas composto por pai, mãe e filhos que dividem o mesmo teto", porém, de uns anos para cá, o país tem mostrado novos modelos de família, sejam elas monoparentais, homoafetivas ou heterossexuais na qual vem desconstruindo esse protótipo que foi imposto pela sociedade.    Segundo o IBGE- Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, até o ano de 2010 mais de 48% da população não possuía uma união tradicional e que, devido aos novos avanços da Medicina, a renovação da legislação e aceitação por parte da sociedade, as famílias foram motivadas a construírem seus novos modelos, considerando a afetividade e o amor como essência.    Em consequência disso, a mídia e seu vasto poder informativo - TV, rádio, jornais ou internet- colabora para o entendimento, e muitas vezes, aceitação do novo conceito familiar. Acrescentando-se a isso, recentemente foi divulgado o caso da atriz e apresentadora Karina Bacchi, que optou pela produção independente -gravidez através da fertilização in vitro e doação de células de um homem desconhecido- na qual foi criticada pela sua escolha. Desta forma, percebe-se que existem diversos modelos para a composição do seio familiar, entre eles o não desejo da função maternal, que ainda é um tabu na sociedade brasileira.    Conclui-se então que as novas entidades familiares não tornam-se menos importante que as tradicionais e que, deve-se valorizar os diversos conceitos de família. Para isso, o governo brasileiro deve investir em leis mais eficazes que garantam e aceitem os novos modelos familiares, com o apoio de instituições escolares, psicopedagogos e professores, desenvolver atividades voltadas para o conhecimento da diversidade cultural direcionada a família, são essenciais campanhas para a conscientização, aceitação e para incentivo a população sendo divulgadas na mídia, atingindo com muita eficiência devido o apoio do governo, promover palestras mensais nas comunidades permitindo a discussão e melhor compreensão do assunto, desta forma, com a prática de ações voltadas para o combate a intolerância das pessoas, o país tornará-se menos preconceituoso e vulnerável à aceitação de novos seios familiares, favorecendo o seu crescimento cultural.