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Enviada em: 13/08/2017

"Papai, mamãe, titia, almoça junto todo dia". Esse é um trecho da composição musical da banda "Os Tintas", famosa até os dias atuais, a qual retrata a forma tradicional da família. Entretanto, no século XXI, as configurações começam a ganhar novos rumos, e agregar perspectivas diferentes. Nesse contexto convêm discutirmos, não só as transformações ocorridas, bem como os efeitos que provocam na sociedade.                  Em primeiro lugar a noção do termo família tem se tornado cada vez mais debatido. Isso porque, na visão conservadora e patriarcal brasileira, essa seria composta por homem, mulher e filhos. No entanto, surgem em grande escala os casais homossexuais, que procuram ter o direitos e o reconhecimento efetivo de sua união. Ademais, mudanças estruturais corroboram para discussão, visto que o conjunto familiar tem se fragmentado, ou seja, pais e mães embora casados vivem em ambientes separados, conduta essa muito criticada por diversos indivíduos.                   É fundamental pontuar ainda, que essa nova forma de estruturação alimentou impasses que precisam ser resolvidos. A começar pelo crescente preconceito e violência relativo aos casais de mesmo sexo, como se evidenciam nos dados divulgados pelo Ipea - referência em pesquisas econômicas aplicadas-, no qual houve aumento de aproximadamente 40% dos casos de homicídios de gays e lésbicas desde a última década. Além disso a falta de conhecimento dos cidadãos, causada pela imparcialidade das instituições de ensino intensificam o impasse, logo se as tais atitude se espalham pelas gerações, uma vez que segundo Francis Bacon -sociólogo contemporâneo- o comportamento humano é contagioso e transmissível.               Fica Claro, portanto, a necessidade de reestruturar o país, tanto o setor social, quanto econômico, no que se refere a nova organização familiar. Para isso, é preciso que a Receita Federal aplique parte dos impostos arrecadados na criação de uma ouvidoria online capaz de filtrar denúncias de agressões e desrespeitos contra os LGBTs (gays, lésbicas, bichas e transexuais). Em consonância o Ministério da Justiça deve implantar leis para punir os infratores, através de uma emenda ao código penal. Some-se ainda, campanhas e palestras educativas, criadas e organizadas pelo Mistério da Educação, com temas envolvendo o respeito e a tolerância com as diferenças, erradicando todas formas de opressão. Por fim, com todas as soluções concretizadas, o Brasil possa ser exemplo para outras nações.