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Enviada em: 16/08/2017

Durante muito tempo, o conceito de família foi definido como a união entre um homem e uma mulher.Entretanto, no século XXI, outras formas de família começaram a reivindicar o direito de serem reconhecidas como legítimas.O preconceito a outras formações familiares, no Brasil, decorre do predomínio da visão católica dessa instituição, fato esse que precisa ser mudado,já que o Brasil, atualmente, é laico.                                                     No século XVI, com a chegada dos portugueses no Brasil, esses encontraram os nativos com uma formação familiar diferente da cristã europeia.No entanto, o europeu e os jesuítas, logo começaram um processo de aculturação dos indígenas, outorgando a esses outro conceito de família. No decorrer dos séculos, predominou na sociedade brasileira, a ideia de que essa instituição é formada apenas por homem, mulher e filhos.Porém, no século XXI, ainda existe preconceito com as formações familiares que não se encaixam no padrão tradicional.Por exemplo, as famílias de homossexuais, as quais  sofrem  muita discriminação no Brasil.   Além disso, tramita no Congresso, atualmente, um projeto de lei denominado Estatuto da Família que reconhece como organização familiar apenas a Tradicional.Contudo, uma ampla parcela de pessoas, que não se sentiram representadas por esse projeto, manifestaram-se  contra seu caráter excludente.De fato, em pleno século XXI, não se pode tolerar o preconceito, por exemplo, que muitas mães solteiras enfrentaram e ainda enfrentam por não possuírem marido.Portanto, o único imperativo em uma família deve ser o amor, o que torna irrelevante a sexualidade ou estado civil de seus membros.                                                                                         Em suma, é preciso acabar com o preconceito no Brasil, isso pode ser alcançado com uma educação,provida pelo Estado, que conscientize os indivíduos em relação à importância do respeito a multiplicidade familiar.Assim como, a mídia deve fazer campanhas que estimulem a tolerância da sociedade em relação a todos os núcleos familiares.Por fim,o legislativo, por meio de leis, precisa garantir as equiparações familiares.