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Enviada em: 20/08/2017

O conceito de família vem se modificando ao longo da história, exemplo disso eram os indivíduos de algumas tribos indígenas que compartilhavam a mesma tenda, independente do seu tipo consanguíneo. Atualmente existem desavenças à cerca de tal conceito, porém, dados históricos certificam que esse termo vai além de vínculos sanguíneos, pois a estrutura familiar modifica-se ao longo do tempo e cultura que está inserida.    O termo mais utilizado para denominar família foi inserido em nossa sociedade no início da idade média, para fins lucrativos, como arranjos de casamentos para manter terras numa mesma linhagem e foi se enraizando ao longo do tempo, porém, não eram os únicos núcleos familiares que existiam, exemplo disso foi a constituição de 1988 que amparava diversos tipos de segmentos familiares.    Segundo o IBGE 50,1% das famílias que existem no Brasil não são constituídas por uma família tradicional, e sim por diversos núcleos familiares, como por mães solteiras, avós que cuidam de netos e até mesmo por jovens que dividem uma mesma casa. Tais fatos evidenciam que os argumentos usados para conceituar a família como a de um casal heterossexual não é condizente com a sociedade brasileira.    Sendo assim, as escolas devem convidar grupos familiares diversificados para haver trocas de experiências com os alunos,através de gincanas, para que assim os jovens desde o início da vida saibam lidar com a diversidade. A mídia poderia fazer campanhas,mostrando dados da real estrutura brasileira para atingir o máximo possível de pessoas e para que percebam que família é algo maleável e não pode ser definida apenas em um papel.