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Enviada em: 20/08/2017

Por muito tempo, a família era considerada por pessoas do sexo oposto que gerariam filhos como fruto de sua relação. Contudo, com o passar dos anos, o sentido de família foi se modificando e tornando-se mais fluído, surgindo outras configurações de parentesco, como indivíduos do mesmo sexo ou pessoas independentes. Dessa forma, essas novas configurações se deparam com o preconceito e certo conservadorismo por parte da sociedade, que luta demasiadamente pelo seu reconhecimento familiar e sua aceitação.    O preconceito, ainda muito presente na sociedade,  está se refletindo na política. Isso se deve, por recentemente, na Câmara dos Deputados, se discutiu o "Estatuto da Família", projeto no qual o conceito família é apenas composta por pessoas de sexo oposto, ou seja, excluindo as novas estruturas familiares que tem surgido ultimamente. Essas medidas colaboram com o aumento da intolerância, que reflete nos filhos adotados por esses casais, principalmente, homossexuais, sofrendo preconceitos por diferentes pessoas em seu convívio social.    Além disso, deve-se considerar as demais estruturas familiares. Atualmente, o divórcio é encarado com normalidade, influenciando ainda mais nessas configurações familiares vigentes. A autonomia feminina, o aumento do número de pais e mães solteiros e os poliamorosos, mesmo com os preconceitos sofridos diariamente, pelejam pelo reconhecimento dessa pluralidade familiar presente no Brasil.    Diante do que foi apresentado, é viável o entendimento das novas formações familiares. Para isso, a escola, com palestras direcionadas a esse assunto, promovendo interações entre alunos e familiares, levando informações e combatendo de maneira didática o preconceito, tornando as em pessoas mais tolerantes. Ademais, o governo, junto com meios de comunicação, viabilizar campanhas com o intuito de favorecer a aceitação social das novas configurações de parentesco, a fim de tornar pessoas capacitadas a debater sobre esse assunto.