Materiais:
Enviada em: 21/08/2017

"Uma família não é formada por um grupo de parentes. É mais do que afinidade de sangue, é também afinidade de temperamentos", Fernando Pessoa descreve. Como no dicionário Aurélio, onde o significado da palavra família, condiz com a reunião de indivíduos frequente, genéticamente relacionados ou não. A necessidade da interação entre pessoas atrai mesmos interesses, somados ao convívio, tornando-os familiares, não apenas consanguíneos, a fraternidade que irá determinar um rótulo a este conjunto de pessoas.                Em primeiro plano, avaliar mormente a família brasileira e suas formações, torna-se explícito às novas bases de conjuntos familiares, com casais de união diversas, como homologada em 1988, sendo de maior hierarquia jurídica, assegura que todos são iguais perante a lei dos homens e perante a Deus e cada religião, é valorizado o amor verdadeiro, e a humildade do sistema seres humanos. A sociedade não deve julgar por não serem tradicionais, e sim incentivar toda e qualquer forma de acolhimento para evolução de todos.              Convém ressaltar que, a falta de aceitação das novas bases familiares que surgem, corroboram pela impessoalidade da população em admitir que é preconceito ter indiferença. Consoante esses fatos, foi realizada uma pesquisa em 2015, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) e comprovou que 60% das famílias são tradicionais, conforme conceito da sociedade, 25% constituída por casais de união estável não comprovada em lei e 10% de casais homoafetivos com adoção. Ou seja, os números determinam a realidade em que aos poucos a diversidade deverá incluir-se comumente como outra base familiar tradicional.              Urge, diante dos fatos supracitados, a necessidade do Governo Federal, como maior Poder Legislativo, a reformulação de leis que comprove atos de preconceito com as famílias, e membros que as constituem. Ademais, imperativo à mídia propague por meio de propagandas frequentes a diversidade das novas formações familiares. Outrossim, a escola em conjunto com as famílias e comunidades devem promover projetos com alunos, envolvendo país e líderes religiosos que demonstre a receptividade e contribua com amor e humildade para qualquer forma de união, ratificando o proposto por Fernando Pessoa, valorizar as afinidades, esse fato social será gradativamente minimizado no país.