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Enviada em: 23/08/2017

Enraizados pela alienação        A evolução do conceito de família, é uma permanente mudança no Brasil. O código civil de 1916, dá ênfase a família constituída pelo matrimônio. Evidencia-se que há uma visão ligada no contexto que só o homem e a mulher podem formar uma nova linhagem, consequentemente, uma forma de enraizar a discriminação de outro tipo de casamento perante à lei, como: homossexuais. Nesse sentido, convém analisarmos as principais causas dessa problemática em nosso país.         De acordo, com o projeto de Lei 6853 que cria o Estatuto da Família. Os casais homoafetivos não participarão, pois, não podem gerarem filhos, certamente, dificultando o poder de adoção. Segundo, a Declaração Universal de Direitos Humanos, artigo 16.3, a família é o núcleo natural e fundamental da sociedade e tem direito da proteção por tal e do estado. Com esta proposta traçada, claramente, se identifica preconceito com o gênero sexual, e um violamento ao direito do cidadão de formar um lar, independente de ser heteroafetivo.        Outrossim, é o perfil do sexo feminino mais forte. Logo após, a revolução industrial muitas mulheres passaram a buscar fonte de renda para ajudar com as despesas da casa. Conforme, os dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) de 2010, 38,7% dos domicílios são comandados por mulheres; segundo, a SPM (Secretaria de Políticas para as Mulheres) mais de 42% dos lares, são de mães que vivem só com os filhos. Torna-se evidente a alteração do papel da mulher que antes era como doméstica, para a sustentadora. Nesse interim, é destacavelmente que as famílias tradicionais passaram por modificações, abrangendo novas formas, por exemplo, a monoparental.        Para John Locke, é dever do estado proteger e expandir direitos à todos cidadãos. Caso não faça, o povo pode retirá-lo; logo, é necessário que o ministério da educação, elabore um projeto "Reeducar as famílias", de forma que as instituições escolares possam promoverem encontros com direito a palestras, oficinas, workshops, para os pais e filhos. Assim, proliferando novos conhecimentos para toda a sociedade, sobretudo, havendo a equidade entre todos os cidadãos; e que a alienação imposta pelo código civil de 1916 tenha um desfecho.