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Enviada em: 23/08/2017

Há cerca de cinquenta anos atrás, "família" era o sinônimo perfeito para a palavra "felicidade", e era o conceito que melhor representava o objetivo de vida de uma pessoa, isto é: casar e gerar filhos. Porém, esse conceito sofreu algumas alterações com o passar do tempo. Hoje, o grande "x" da questão são as consequências da inserção de um modelo conservador em uma sociedade considerada liberal. Existem igrejas cristãs que optam por insistir em uma configuração familiar que não condiz com a realidade do século XXI. Elas divulgam meias verdades como se estas fossem verdades absolutas, sob a corroboração da Bíblia. Porém, é perceptível que há um choque entre a visão das igrejas e as percepções, muito distintas umas das outras, da sociedade como um todo. O chamado "choque de realidade", apesar de muito subestimado, tende a se tornar um dos problemas mais graves e o mais legítimo deste século. Assim como as igrejas, há também famílias que acabam por tomar medidas protetivas rigorosas demais, o que traz consequências inteiramente apostas às desejadas. Isso ocorre porque privar o jovem de conhecer o mundo tal como ele é, por exemplo, faz com que ele crie expectativas de um mundo diferente, melhor. O jovem espera de fora, a proteção que recebe dentro de casa. É importante evitar esses choques, visto que eles podem vir a se relacionar diretamente com casos de depressão. Para isso, é obrigação do governo federal implementar projetos de conscientização, fundamentados na liberdade dos indivíduos de casarem-se, não somente com quem quiserem, mas mantendo a organização conjugal que julgarem mais eficaz, ao mesmo tempo que neles esteja explícito o conhecimento dos problemas que podem ser gerados pela imposição de uma realidade que já não vigora mais. Além disso, também devem ser feitas algumas alterações em leis constitucionais, para abranger um conceito maior à definição de família.