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Enviada em: 22/08/2017

Cogita-se, frequentemente, acerca do conceito de família no século XXI e em como os debates sobre o assunto têm alterado a definição arcaica sobre o que, realmente, é uma família. Tais definições têm sido cada vez menos almejadas e novas opiniões são construídas para que haja a quebra de antigos paradigmas.      Desde a Antiguidade, as pessoas que não se encaixavam no padrão familiar eram constrangidas e até perseguidas por suas opções sexuais e formas de vida. As mulheres, por exemplo, eram vistas como procriadoras e obrigadas a casar embora não fosse por vontade própria. A intolerância aos homossexuais, mães e pais solteiros ou divorciados e filhos criados por avós perdurou até os dias atuais.      Em consequência disso alguns grupos, como o LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, transexuais e travestis), protestam e lutam para que haja o apoio à formação de novas constituições familiares e que seja legitimado perante a lei.  As minorias, como as famílias que não são formadas por pai, mãe e filhos, sofrem preconceito devido não seguirem o padrão de família que é predominantemente aceitável.      Diante do exposto, é possível perceber que a sociedade é, em sua maioria, intolerante e isso deve ser mudado por meio de estatutos governamentais que legitimem as novas constituições de família, além projetos que promovam a quebra de paradigmas da família ideal. As escolas, por sua vez, devem implementar aulas sociais que visem o respeito às minorias, visto que, a longo prazo, a sociedade se tornará livre de preconceitos.