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Enviada em: 23/08/2017

Por muito tempo, o conceito família foi baseado pela formação de casais heterossexuais, que, consequentemente, gerariam filhos como fruto dessa relação. Contudo, com o passar dos anos, o sentido de família foi se modificando e tornando-se mais fluído, surgindo outras configurações de parentesco, como indivíduos do mesmo sexo ou pessoas independentes. Dessa forma, essas novas configurações se depararam com o preconceito e certo conservadorismo por parte da sociedade, precisando lutar diariamente pelo seu reconhecimento familiar e sua aceitação.   O preconceito, ainda muito presente na sociedade, está se refletindo na política. Exemplo disso é visto que, recentemente, na Câmara dos Deputados, se discutiu o "Estatuto da Família", projeto no qual o conceito de família é apenas composta por pessoas do sexo oposto, ou seja, excluindo as novas estruturas familiares que tem surgido ultimamente. Tais medidas colaboram com o aumento da intolerância, como por exemplo, o preconceito sofrido por crianças que são adotadas por esses casais, principalmente, homossexuais.  Além disso, deve-se consideras as demais estruturas familiares. Atualmente, o divórcio é encarado com normalidade, no que influencia ainda mais nessas configurações familiares. A autonomia feminina, o aumento de número de pais e mães solteiros e os poliamorosos, e mesmo com os preconceitos sofridos diariamente, pelejam pelo reconhecimento dessa pluralidade familiar presente no Brasil.    Diante do que foi apresentado, é viável que as escolas, com palestras direcionadas a esse assunto, promovendo interações entre alunos e familiares, levando informações e combatendo de maneira didática o preconceito, tornando as em pessoas mais tolerantes. Ademais, é imprescindível que o governo, junto com meios de comunicação, viabilizar campanhas com o intuito de favorecer a aceitação social configurações de parentesco, a fim de tornar pessoas capacitadas a debater sobre esse assunto.