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Enviada em: 23/08/2017

Ohana (família): nunca abandonar ou esquecer      Após a revolução técnico-científica,denominada dessa forma pelo geógrafo Milton Santos,houve não só uma mudança tecnológica como também nas relações pessoais. No que se refere à ideia de família no século XXI é possível afirmar que novos formatos ainda sofrem uma intensa discriminação.Isso se evidencia não só por uma visão antiga mas também por um preconceito velado.    Atualmente os desenhos animados disponibilizam uma série de formações familiares, variando desde um núcleo apenas com irmãos visto em lilo e stitch à uniões homoafetivas percebidas em steven universo.Contudo,fora das telas esse comportamento que deveria ser tratado com normalidade causa grande incômodo na população em geral.Esse,posicionamento dos indivíduos precede de uma cultura passada,que se fortalece ainda mais com o apoio a partidos tradicionalistas,por exemplo,o partido social cristão.   Além disso, o Brasil tem um grande histórico de miscigenações por povos como: africano, português,indígena,entre outros.Então,não seria explicado o motivo pelo qual a rejeição acomete os novos arranjos de família.Este,se vê exemplificado na teoria do sociólogo Sérgio Buarque de Holanda no dito homem cordial,um preconceito passivo, que nesse caso ,seria à efeito não do modelo; mas sim da cor, orientação sexual e condição financeira do indivíduo.     Portanto, medidas se fazem necessárias para resolver o impasse como: com a colaboração do Ministério da Educação e o da Cultura; organizar debates,palestras e promoções virtuais acerca do real objetivo de família e a questão da pluralidade brasileira, especialmente em locais massificados por um só tipo de visão.Isso, beneficiaria toda a sociedade corroborando para uma isonomia maior.