Enviada em: 07/09/2017

Com a chegada do século XXI, o conceito da célula base da sociedade entrou em discussão, tendo em vista, não só, a pluralidade dos tipos de grupos familiares, que são fruto das mudanças socioculturais ao longo do tempo, como também, o conservadorismo existente em uma grande parcela da população. Nesse contexto, pode-se afirmar que a visão de família pregada atualmente não condiz com a realidade, uma vez que, existe uma enorme variabilidade entre esses grupos sociais. Desde a formação da civilização até os dias atuais, somente eram aceitas as uniões heterossexuais, de tal forma que, o ''diferente'' era considerado antinatural, logo, com o passar do tempo, esse preconceito tornou-se comum, o que criou uma sociedade sensível a qualquer tipo de alteração. Além disso, recentemente, foi criado um projeto de lei, o estatuto da família, que tem como finalidade definir como é constituída uma entidade familiar, dessa forma, caracterizando outros conjuntos familiares como inúteis. Esse tipo de pensamento demonstra um caráter conservador, tornando-se inadmissível nesse caso, pois, a adaptação às mudanças sociais é algo vital para o desenvolvimento constante de uma nação. Portanto, é essencial adaptar-se a diversidade, a fim de manter uma convivência estável e sem conflitos desnecessários. Sendo assim, dever do Ministério da educação em consonância com as mídias digitais, estimular a propagação do respeito em redes sociais e programas de televisão por meio de campanhas, ainda mais, implantar nas escolas a aceitação ao diferente, pois, segundo Immanuel Kant, o ser humano é aquilo que a educação faz dele.