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Enviada em: 30/08/2017

É indiscutível que o conceito de família na atualidade é diferente dos moldes tradicionais das épocas passadas. Na segunda metade do século XX, a definição começou a ter renovações, entretanto essas mudanças não são visíveis para alguns, inclusive para a Câmara dos Deputados do Brasil.   Na modernidade, a sociedade provocou diversas alterações no mundo. Uma delas se aplica quando se trata das novas famílias do século XXI. A união de pessoas heterossexuais com seus filhos tornou-se o padrão considerado normal e socialmente aceito, todavia vai muito além desse modelo; junção de casais homoafetivos, indivíduos solitários com animais de estimação e grupos de amigos mostram que esse conceito precisa ser modificado, pois já não se enquadra na nova realidade do Brasil. Por existir vínculos cada vez mais fragilizados, esses dados só aumentam, e os novos valores do mundo (consumo, juventude e felicidade) estão dominando e modificando a sociedade.   Por outro lado, a Câmara dos Deputados do Brasil afirma que "famílias é a união entre homem e mulher, por meio de casamento ou de união estável ou de comunidade formada por qualquer um dos pais junto com seus filhos". Infelizmente, essa declaração é excludente, injusta e preconceituosa; ela mostra o quão terrível é a bancada do país que não "enxerga" a constante mudança em que se encontra as famílias brasileiras. Por serem, a sua maioria, evangélicos, eles não aceitam essas transformações e preferem as ignorar, prejudicando diversas pessoas. Entretanto, segundo Noam Chomsky "Os estados não são agentes morais; as pessoas são", logo, os cidadãos precisam interferir e conquistar seus direitos.   Por todos esses aspectos, observa-se que as renovações são constantes e necessárias. As escolas precisam realizar ações educativas nas quais mostrem às crianças e adolescentes que existem outras formas de família. O governo precisa alterar, na Constituição, o conceito de família para que todos possuam os mesmos direitos como uma democracia verdadeira.