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Enviada em: 05/09/2017

É indubitável que o conceito de família vêm sendo modificado ao passar dos anos. Dois pais, duas mães, mães solteiras, pais solteiros, enteados e filhos adotivos. Tornam-se cada vez mais frequentes esses arranjos familiares considerados fora dos padrões do modelo tradicional.   Nesse contexto, vale ressaltar que, segundo o IBGE as famílias modernas já são maioria, sendo 50,1% no Brasil. Torna-se evidente que cada vez mais as pessoas estão abandonando aquele modelo clássico de "pai, mãe e filhos". De fato, esse comportamento é reflexo de uma sociedade mais evoluída e de "mente aberta", que vem contribuindo para o aumento da diversidade no âmbito familiar.   Entretanto, apesar da evolução dessa parte da população, aos olhos da família padrão ainda há muito preconceito e aversão. Logo, vale ressaltar que, os mais atingidos por essa discriminação são os casais homoafetivos. Prova disso são as constantes agressões verbais e físicas que essas pessoas sofrem diariamente, bem como o aumento do número de mortes de homossexuais por conta de sua sexualidade.    Portanto, para acabar com essa intolerância, cabe ao governo e a mídia a criação de políticas públicas que digam não ao preconceito e disseminem o respeito entre as pessoas. Cabe a escola ensinar, desde a base, a aceitar as diferenças por meio de conversas e palestras, mostrando aos alunos que existem diversos tipos de famílias, e que todas merecem respeito. Só assim, as pessoas começarão a entender que todos possuem o direito de escolher a maneira que formarão a sua família, dessa forma, diminuindo gradativamente a discriminação sofrida.