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Enviada em: 07/09/2017

Sendo definida, inicialmente, como grupo de pessoas vivendo sob o mesmo teto, especialmente o pai, a mãe e os filhos, a família vem sofrendo alterações progressivamente. Hodiernamente, contudo, devido às tais mudanças, surge a necessidade de alteração do supracitado conceito e sua aceitação pela sociedade.   Primeiramente, é importante apreender os diversos tipos de representações da família e suas conquistas. Nesse contexto, as variadas formas familiares, como, por exemplo, as compostas por "mãe solteira" e filhos, pai e filhos, avós e netos, dois pais, duas mães, entre outras, paulatinamente, vêm conquistando seus direitos. Exemplo disso é a aprovação, em 2013, do casamento entre pessoas do mesmo sexo. No entanto, a aceitação desse tipo de diversidade na sociedade ainda é exígua.       Nessa mesma perspectiva, é necessário entender que, embora haja uma alteração conceitual na família, as relações afetivas são prevalecentes. Nesse âmbito, de acordo com o filósofo Nietzsche, o que se faz por amor está sempre acima do bem e do mal. Portanto, seja uma criança que tenha duas mães, por exemplo, ou uma que tenha pai e mãe, ambas receberão amor, sendo isso, o mais significativo no contexto familiar.         Levando-se em consideração esses aspectos, é preciso trabalhar uma visão de tolerância mútua na sociedade. Nessa perspectiva, é de incumbência da mídia, em parceria com a comunidade LGBT, através de outdoors e reportagens televisivas, mostrar, ainda mais, à sociedade, os diversos tipos de família, evidenciando a preponderância dos laços afetivos entre elas. Outrossim, é fundamental que a escola trabalhe, desde cedo, em sala de aula, sobre essas alterações do corpo familiar. Destarte, a nação brasileira aceitará sua própria diversidade.