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Enviada em: 15/10/2017

Os tempos de "mamãe,papai,titia" escrito pela banda Titãs ficaram para trás, hoje, o conceito de família é constituído por uma grande pluralidade de formatos além dos tradicionais, como duas mães, dois pais,meio-irmãos, enteados e etc. Porém, apesar do aumento da existência de novos laços familiares, há muito que se discutir sobre fato, para que essa nova configuração seja realmente reconhecida sem preconceitos por parte da sociedade brasileira.       Em primeira analise, o grupo LGBT ( Lésbicas, Gays, Bissexuais e Trans) são os que mais sofrem com o preconceito para a formação de uma família. Apesar do governo brasileiro legalizar o casamento e adoção por homossexuais, parte da sociedade patriarcal contesta sobre o assunto, alegando que duas pessoas do mesmo sexo não são capazes de criar uma criança, podendo causar problemas psicológicos e mal desenvolvimento intelectual. Uma informação errônea, que revela a desinformação e o preconceito do povo, pois há diversos estudos, incluindo do Instituto Guttmacher, revelam que a adoção homoafetiva não afeta a capacidade intelectual da criança, a unica coisa necessária para ter uma família é a transmissão de amor, respeito e educação.          Além disso, devem-se considerar, também, as demais estruturas familiares.Como o caso das mulheres divorciadas, que apesar de sofrerem menos preconceitos, muitas continuam sendo não aceitas socialmente. No âmbito jurídico, muitas conquistas já foram alcançadas, mas, culturalmente, ainda há um longo caminho a percorrer para que o patriarcalismo institucionalizado dê espaço à pluralidade da nova representação familiar.        Diante essa analise, cabe as escolas como instituição formadora discutir sobre o assunto com as crianças e adolescente,assim havendo a naturalização das novas famílias. Além disso, cabe as mídias como a televisão e a internet divulgar sobre o assunto, representando a nova configuração familiar brasileira , e por fim o resta o governo criar punições mais eficazes para casos de intolerância.