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Enviada em: 03/10/2017

A existência de núcleos familiares em um meio intolerante      De acordo com o psicanalista Sigmund Freud, o novo sempre despertou perplexidade e resistência. Dessa forma, núcleos familiares que não se constituem conforme o padrão social que estabelece que seja um casal heterossexual, é dificilmente aceito pela sociedade. Contudo, mudanças foram acontecendo e, assim sendo é inegável não admiti-las. Faz-se necessário, por conseguinte, analisar o papel caricato do Poder Legislativo e do discurso contraditório social.   Em um primeira instância, em meados de 2015, o deputado Eduardo Cunha propôs a aceitação de um projeto de lei que definia o que representava uma família. Ressalta-se que o Congresso Nacional têm como função criar leis que garantam o bem- estar dos indivíduos e, não fomentar uma segregação no âmbito social. Desse modo, o parlamentar gerou consequentemente uma discussão nacional pautada em crenças religiosas que garantem a legislação nos lares brasileiros.      Além disso, existe muito mais multiplicidade em uma família formada por um homem e uma mulher a um casal homossexual. Nesse arranjo, os lares são constituídos por tias, meio-irmãos, avós e mães ou pais solteiros. Dessa maneira, fica evidente o discurso contraditório dos indivíduos que legitima a intolerância em vez do respeito.   Torna-se evidente, portanto, que o conceito de família deve ser esclarecido por ela mesma sem o consentimento do Legislativo que se mostrou deturpado. Logo, cabe ao Ministério da Educação, aliado a Ongs implementar nas escolas públicas e privadas o estudo da cidadania e ética e o plano de gêneros que consiste em respeitar as diferenças sociais e culturais. Urge, também, que a mídia transmita em meios onlines e televisivos diferentes núcleos familiares brasileiros. Só assim, a longo prazo, que o pensamento de Freud não fará sentido.