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Enviada em: 16/10/2017

No contexto social brasileiro, são recorrentes as discussões acerca do conceito de família contemporânea; isso, em virtude das diferentes possibilidades de constituir uma família e os desafios enfrentados por não fazer parte do modelo tradicional. Diante dessa perspectiva, acreditar que a intolerância ocasionada por não seguir o modelo padrão não trará consequências é pensar insensato e negligentemente.  Por conseguinte, faz-se necessário adotar medidas para resolução desse imbróglio.       Um primeiro aspecto a ser analisado é a ressignificação que o conceito de família ganha no século XXI. A constituição de papai, mamãe e titia como é retratado na música dos titãs, não supre mais as diferentes formas que uma família pode apresentar, pois a composição de dois pais, duas mães, mãe ou pai solteiro já estão inseridos na sociedade. Logo, para construção de uma família o essencial é amor, respeito e companheirismo.       Nesse viés, o preconceito sofrido por indivíduos que não fazem parte da família nuclear é outro fator a ser discutido. Inúmeros são os casos de vítimas que sofrem com o desrespeito por ser filhos de casais homoafetivos. A principal causa  dessa atitude é o conservadorismo, presente no discurso "respeito, mas não acho normal", que carrega nas suas entrelinhas o reflexo de uma sociedade que não aceita o diferente.        Além disso, ainda existe a família em uma visão machista, que não aceita a mulher como chefe da casa. Várias são as constituições familiares comandadas por mulheres ou mães solteiras, que lutam diariamente para dar o seu melhor. Contudo, ainda existe uma parcela que não aceita essa realidade e trata com indiferença tal situação.         Para o ativista Nelson Mandela, todo problema deve ser enfrentado, e não ocultado. Nesse sentido, torna-se evidente, portanto que medidas devem ser impostas para que todos os estilos de famílias possam ser aceitas perante a sociedade. Inicialmente, o Ministério da Educação deve impor uma política de respeito dentro das escolas, para ensinar que não existe apenas uma forma familiar, logo, atenuando, desde cedo, o sentimento conservador das pessoas. Necessita ainda, que os meios midiáticos junto ao governo lancem campanhas e propagandas publicitárias que mostrem com normalidade as diversas composições familiares. Além disso, faz-se necessário que a própria instituição familiar trate com respeitos seus membros e eduquem mostrando que aquela é sua família, mas que outros modelos também existem.