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Enviada em: 28/09/2017

É evidente que o conceito de família mudou ao longo do tempo. O padrão habitual "pai, mãe e filhos" deu lugar a uma pluralidade de modelos. Mães solteiras, casais homoafetivos e filhos adotivos se tornaram bem mais frequentes nesse cenário. O que, infelizmente, na maioria das vezes não significa a boa aceitação dessa diversidade.   As novas gerações surgem com seus pensamentos mais críticos, mas o conservadorismo ainda está cristalizado em nossa sociedade. Ao mesmo tempo que erguem-se campanhas como a "Nossa Família Existe"- que convida as pessoas a mostrarem suas parentelas na internet -, em contrapartida, na câmara de deputados brasileira existem projetos como "O Estatuto da Família" - que rechaça formações que não advém da união homem e mulher - disseminando assim, a intolerância.  Com isso, é notória a permanencia do preconceito, porém, é fato que já demos alguns passos nessa marcha à equalidade. Apesar da violência contra pessoas LGBTs rechear os noticiários e, crianças pertecentes à famílias "não convencionais" geralmente sofrerem discriminação por seus "coleguinhas" na escola, também se tem boas notícias. Em 2015 os EUA - potência de uma influência socio-cultural inegualável - legalizou o casamento homoafetivo causando comemorações mundo a fora. Além de o conceito de família no dicionário ter mudado, fazendo agora, uma maior abrangência nesse âmbito.   Fica explícito, portanto, a necessidade de avanço no diálogo a cerca das novas representações familiares, pois os padrões mais modernos são frequentemente invisibilizados. A causa é de cunho educacional e deve ser debatida em todos os "estatamentos" da sociedade. O governo deve criar punições mais eficazes á intolerância e campanhas midiáticas de incentivo à aceitação. A escola deve promover a discussão com toda a comunidade escolar, gerando assim, a conscientização desde dentro das intituições até os âmbitos familiares. Enquanto as novas configurações não forem legítimadas, nunca serão representadas como tem de ser.