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Enviada em: 27/09/2017

Na contemporaneidade, tem-se discutido acerca das estruturas familiares no Brasil. Dessa maneira, percebe-se que na conjuntura hodierna é possível encontrar diversas configurações de família além do núcleo materno e paterno. Nesse contexto, há dois fatores que não podem ser negligenciados: a constante mudança presente no corpo social e o preconceito oriundo dessas modificações.   Em primeira análise, cabe pontuar que, a sociedade encontra-se em alteração progressiva devido a fatores econômicos e culturais. Nesse sentido, o ideal de família formada por mãe, pai e filhos, enraizado na população brasileira, em maioria, possui origem nos dogmas afirmados pelo cristianismo, entretanto, esse estereótipo está sendo rompido. Por conseguinte, novas formas de parentesco tem surgido, como filhos entre casais homossexuais e mães ou pais solteiros.    Além disso, convém frisar que, Albert Einsten afirmou, "a menos que modifiquemos a nossa maneira de pensar, não seremos capazes de resolver os problemas causados pela forma como nos acostumamos a ver o mundo." Consoante a isso, muitas famílias que fogem ao padrão conservador são alvos de preconceito, sobretudo devido ao pensamento primitivo relacionado ao ideário de parentesco.    Em vista dos fatos elencados, faz-se necessário mudanças para solucionar a problemática. Segundo, Paulo Freire, "se a educação sozinha não pode transformar a sociedade, tampouco sem ela a sociedade muda". Assim sendo, é imprescindível que o Ministério da Educação acrescente ao plano de aula uma maior carga horária para a matéria de sociologia, em todas as escolas, no intuito de estabelecer debates sobre o preconceito e o convívio com às diferenças, entre crianças e jovens, visando  tolerância para com as diversidades e a coexistência harmoniosa na sociedade, especialmente nas gerações futuras. Ademais, o Governo Federal deve veicular propagandas de cunho educativo sobre o respeito as multiplicidades familiares, a fim de reduzir a discriminação vigente.