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Enviada em: 19/09/2017

Toda forma de amor   Transcrito na música dos Titãs “papai, mamãe, titia”, não são mais a única configuração familiar, tais como dois pais, duas mães, filhos adotivos, legítimos, meio-irmão e enteados são alguns possíveis arranjos.           Entretanto, ainda há um longo processo para que a aceitação, respeito e inclusão familiar seja reconhecida. A existência do conservadorismo está enraizado na sociedade civil. De acordo com a enquete realizada na Câmara dos deputados, 53% das pessoas concordam com o projeto “Estatuto da Família”, que reconhece apenas a união entre homem e mulher. Porém, ainda há conquistas futuras ao novo conceito de família.    A visão limitada sobre o modelo familiar atribui-se com a propagação da intolerância. Há crianças e adolescentes que têm o grupo familiar fora do”tradicional” e sofrem com o preconceito, e recentemente um menino de 14 anos foi morto, era filho de um casal homoafetivo. Os jovens agressores são o reflexo de uma sociedade estagnada.   Além disso, devem-se considerar outras estruturas familiares, com mulheres divorciadas que no século XIX não eram aceitas socialmente. Entretanto, nesse século são chefes de família, sustentam a casa e os filhos, mesmo encarando desafios diários. Mas, ainda há um longo percurso para a aceitação da pluralidade familiar.    Torna-se evidente, portanto, ainda há muito que avançar nas discussões sobre a aceitação da instituição familiar. O Ministério da Educação deveria contratar psicólogos especializados para acompanhar os jovens nas escolas, evitando proliferação da intolerância no ambiente estudantil. A mídia televisiva deveria implantar novelas e séries que retratem a diversidade doméstica, para que a sociedade possa ir se acostumando com a nova face brasileira.