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Enviada em: 26/09/2017

O conceito de família, sendo a união entre homem e mulher, manteve-se por muito tempo em alta na sociedade. Atualmente, sabe-se que existem novas estruturas familiares - sejam essas formadas por apenas homens, sejam por mulheres; contudo, esse fato se representa como um desafio para algumas pessoas, que devido à má formação moral não conseguem aceitar esses novos grupos familiares. Isso deve ser combatido, uma vez que todos tem o direito à liberdade de agir à sua maneira. Nesse sentido, dois aspectos fazem-se relevantes – a invisibilidade da mídia e a pouca abordagem escolar. Primordialmente, é valido ressaltar que boa parte da população brasileira utiliza as televisões abertas, como meio de se informarem. Nesse ínterim, as novelas ganham destaque, pois elas possuem uma grande capacidade de se identificarem com o cotidiano das pessoas e de trazer muitas discussões para a realidade. No entanto, quando se trata de novelas, percebe-se uma alta invisibilidade na exposição de casais homoafetivos, no qual os últimos atuam com mais frequência apenas papeis secundários ou representam algo engraçado na sociedade. Com isso, são criadas visões inferiorizadas e medíocres, em razão do descaso atribuído a eles. Outrossim, o caráter conservador das escolas corrobora para a problemática. Desse modo, vale pontuar que o conceito de família trabalhado nessa instituição, geralmente, é o tradicional, em que se considera o pai e mãe como o único casal válido. Isso contribui para que a criança, por estar em sua fase de formação moral, internalize esse conceito monótono de família e não entenda as novas configurações que permeiam na contemporaneidade. Logo, torna-se evidente a baixa abordagem da escola em relação às novas concepções de família. Infere-se, portanto, que a aceitação das novas famílias é, ainda, um desafio para a sociedade brasileira. Sendo assim, cabe ao Estado, por meio de ações midiáticas, criar campanhas e, principalmente, novelas que abordem as novas concepções familiares, visando atenuar as visões inferiorizadas que são criadas sobre os casais na sociedade e, ainda assim, tornar-se evidente que todos os laços afetivos, mesmo não sendo de forma tradicional, são validos. Ademais, cabe à escola inserir conteúdos sobre as novas famílias nas mais diversas disciplinas e projetos, formando, dessa maneira, cidadãos mais éticos e morais; pois de acordo com Kant, o homem é aquilo que a educação faz dele.