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Enviada em: 25/09/2017

Diversidade. Pluralidade são palavras onde podemos definir o panorama das famílias brasileiras na atualidade. Constituídos de mães solteiras, casais homoafetivos, filhos adotivos, a chamada família tradicional etc. são peças no retrato do novo conceito de família contemporânea. Desse modo, estamos vivenciando uma nova realidade que busca por aceitação e direitos perante a sociedade.     Essas novas gerações enfrentam diversos problemas, mesmo diante de alguns avanços. Apesar das visíveis mudanças, o conservadorismo ainda se faz presente, perpetuando o preconceito, por trás do famoso discurso de que respeita, mas não acha normal, é diferente. A violência verbal e física com os LGBTS, a discriminação de crianças adotadas pertencentes às famílias “não convencionais” e a hostilidade com mães solteiras que tem de criar o filho sozinha e enfrentar duros olhares, são exemplos da dura realidade que se configura no novo arranjo familiar. Nesse contexto, o modelo “pai, mãe e filhos” tido como tradicional é privilegiado em relação aos outros.     Um dos desafios que temos é a aceitação nesse moderno cenário. A acepção dos novos modelos familiares pode colaborar para resolver outros problemas sociais. Com a redução da intolerância existente em casais do mesmo sexo por adotarem alguém, temos a possível diminuição de crianças em abrigos devido ao aumento do número de casais adotando. Nesse aspecto, a pluralidade é repleta de obstáculos.     Portanto, é vidente que devemos avançar nas discussões sobre representatividade familiar. Em primeiro lugar, o governo criar punições por meio de leis e incentivar campanhas didáticas mostrando toda essa diversidade, através de palestras. E, por fim, a escola promover a discussão com a comunidade escolar e buscar a conscientização de todos.