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Enviada em: 02/10/2017

O seriado americano denominado "Dois Homens e Meio", retrata a vida de um garoto criado pelo seu pai e seu tio. Durante os episódios os dias são tratados com muito bom humor e alegria, evidenciando que o conceito familiar não se restringe apenas a figura materna e paterna. É incontrovertível que o Brasil é um gigante miscigenado. Ademais, no que tange o pressuposto, observa-se inúmeras adversidades. Nesse âmbito, pode-se analisar que a problemática persiste por ter raízes históricas e ideológicas.        Primeiramente, é válido destacar que segundo o Artigo 226 da Constituição Brasileira, entende-se, como entidade familiar a comunidade formada por qualquer dos pais e seus descendentes. É tácito que, grande parte da sociedade não acompanha nem concorda com as leis vigentes. Destarte, grande parte das famílias sendo aquelas constituídas por mães solteiras, casais homossexuais, entre outros, são vítimas de preconceito perante uma sociedade retrógrada, que carrega um padrão social de séculos passados, assim então, não respeitando o direito e escolha do outro.    Ainda, apesar de toda controvérsia enfrentada por essas famílias, cabe analisar que, muitas crianças ao serem adotadas ou criadas com outros familiares tem o direito de conhecer o convívio social, e desfrutar do amor cedido por aqueles que o criam. Outrossim, conforme o Artigo 5º da nossa constituição, todos são iguais perante a lei. No entanto, por muitas vezes a sociedade julga igual a si apenas aqueles que compactuam e partilham de suas ideologias.   É evidente, portanto, que ainda há entraves no que tange a inferência. Cabe ao governo e órgãos governamentais competentes, ministrar palestras nas escolas, a fim de apresentar e familiarizar as crianças a inúmeros conceitos de família, com o intuito de minimizar o preconceito a longo prazo. Além do mais, as escolas devem mudar nomes de datas comemorativas como "dia das mães" para "dia da família" fazendo com que todos sintam-se a vontade em participar do evento. Por fim, espera-se da sociedade o respeito perante ao diferente, visto que a prática preconceituosa não beneficia lado algum. Afinal, como citou Martin Luther King "toda hora é hora de fazer o que é certo".