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Enviada em: 04/10/2017

Desde a década de 1960, o conceito de família vem passando por transformações. Antes composta por pai, mãe e filhos, hoje é o reflexo de novos valores éticos e morais, de mudanças no mercado de trabalho e nos direitos individuais, sobrepondo-se à tradição social.   Dessa forma, deve-se atentar aos valores éticos e morais. A lei do divórcio possibilitou a construção de famílias monoparentais, em que mães e pais solteiros fazem fazem o papel de dois. Outro fator: mulheres que não querem um cônjuge, mas têm a vontade de gerar um descendente, optam pela inseminação. Com isso, a ciência também contribui com a formação da parentela contemporânea.   Não se podem esquecer ainda as mudanças no mercado de trabalho e nos direitos individuais. Na pré-modernidade, as genitoras eram vistas somente como a figura reprodutora. Hoje, a maternidade é adiada porque elas passaram a disputar o mercado de trabalho com os homens. Além disso, o reconhecimento da união estável entre casais homoafetivos, contribuiu decisivamente para novos modelos parentais.   Inegavelmente, houve avanços, mas ainda há caminhos a percorrer. O Ministerio da Educação juntamente com psicólogos devem ministrar palestras em diversos locais da cidade, mas principalmente nas escolas, explicando as diversas formações de famílias atuais, enfatizando o respeito a todas elas. Ademais, é imperativo que o Estado na esfera legislativa continue cada vez mais ao lado do indivíduo, para garantir o direito à felicidade. Por fim, como a filosofia de Platão nos mostra: "O importante não é viver, mas viver bem".