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Enviada em: 06/10/2017

Ao longo do processo de formação do Estado brasileiro, o pensamento arcaico perante a família tradicional consolidou-se e permaneceu forte. Todavia, indivíduos homoafetivos aspiram a uma união estável e formar uma família detentora dos mesmo diretos de casais heterossexuais. Dessa forma, muito se tem discutido acerca do conceito de família no século XXI, seja pela insuficiência de leis, seja pela lenta mudança de mentalidade social.   É indubitável que a questão constitucional e sua aplicação estejam entre as causas do problema. De acordo com Antoine Lavoisier, na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma. De maneira análoga, é possível perceber que, no Brasil, reconhece como família apenas os núcleos sociais formados pela união de um homem e de uma mulher. Desta maneira, nota-se que a lei de Lavoisier não se aplica, já que o pensamento patriarcal conservador da sociedade brasileira permanece inerte, não ocorrendo devidas transformações para que, casais homoafetivos possam formar família sem serem discriminados.    Outrossim, destaca-se o preconceito como impulsionador da falta de desinformação do povo. Desde o iluminismo, uma sociedade só progride quando um se mobiliza com o problema do outro. No entanto, quando se observa-se a intolerância perante a casais do mesmo sexo em pleno século XXI, percebe-se que esse ideal iluminista é verificado na teoria e não desejavelmente na prática.   Entende-se, diante do exposto, a real necessidade de campanhas com incentivo governamental, para estimular na sociedade o pensamento critico-reflexivo perante a união homoafetiva. Além do mais, a participação da mídia para promover campanhas sobre a questão do conceito de família, independentes da orientação sexual, com o proposito de promover na sociedade a empatia e o respeito ao próximo. Assim como escolas, instituições formadora de valores, junto ás ONG´S proporcionar palestras a pais e alunos que discutam a tolerância perante casais do mesmo sexo.