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Enviada em: 18/10/2017

Atualmente, família é um núcleo social de pessoas unidas por laços afetivos que, geralmente, compartilham o mesmo espaço. Embora, há menos de uma década, o conceito ter sido reformulado, esses novos tipos de grupos são segregados, constantemente, da sociedade brasileira, fruto de questões culturais e ausência de adequações das leis.      Em primeira análise, paradigmas criados por um corpo social, moralista, que padroniza somente um modelo de "família tradicional"-pai,mãe e filhos-, são baseadas em raízes históricas. Dessa forma, ratificando a ideia do sociólogo Max Weber, em que o homem age baseado nas tradições. Assim, excluindo indivíduos que pertencem a núcleos afetivos diferentes do imposto pela sociedade retrógrada.   Além disso, leis que garantem os direitos dos demais grupos são escassas, na medida deles ainda não serem reconhecidos no Estatuto da Família. Dessa maneira núcleos homoafetivos, monoparentais e recompostos são, então, considerados inconstitucionais. Entretanto, debates acerca da reformulação estão sendo planejados pelo Legislativo e a Comissão dos Direitos Humanos (CDH).        É evidente, portanto, que paradigmas criados pela sociedade e leis ineficientes colaboram para segregação das famílias contemporâneas. Primeiramente, cabe as instituições de ensino a conscientização, gradativa, das futuras gerações, abordando o tema por meio de projetos, palestras  com psicopedagogos e teatros. Ademais, a mídia deve aproximar a causa da população, através de campanhas publicitárias, reportagens e novelas. Aliado a isso, é primordial que o Legislativo reformule as leis para assegurar os direitos de todos os núcleos e criar uma data anual, comemorativa, da família no calendário oficial. Como isso, acompanhamos as mudanças dos lares, de forma harmoniosa, do corpo social, já que, segundo o naturalista Charles Darwin, "o ser necessita de transformações".