Enviada em: 12/10/2017

Da velha às novas famílias                                            Ao analisar o tema, observa-se que os arranjos familiares existentes hoje, não é mais somente como o modelo de família patriarcal que se formou no Brasil no período da colonização, partindo deste pressuposto não faz sentido continuar insistindo em um único modelo de família.                           É de conhecimento geral que, com as transformações ao longo da história, a família se ajustou a novos formatos e condições. Nos dias atuais, pode-se observar, diversas composições familiares como monoparental, família matrimonial, multiparental entre outros, das quais as homossexuais são as mais discriminadas por um grande preconceito que acerca a sociedade.        Além disso, há um grande debate sobre um projeto que encontra-se em tramitação do Deputado do (PR-PE) Anderson Ferreira, chamado Estatuto da Família, que tem como objetivo, proteger e reforçar políticas públicas em favor da entidade familiar. Porém a grande polêmica é que no artigo 2° do mesmo, define a entidade familiar apenas aquela formada por o casal heterossexual ou a comunidade formada por seus pais ou descendentes, excluindo as outras diversas formas de famílias existentes, o que não condiz com a realidade atual, reforçando ainda mais toda a intolerância existente.                                                                                                    Levando em consideração esses aspectos é necessário uma sociedade aonde haja mais compreensão e aceitação, que esteja aberta a mudanças, onde a maior preocupação seja o reconhecimento, o respeito e o bem estar entre as diversas formas de famílias. Para isso, é de muita importância que ações governamentais sejam realizadas em parceria com os meios de comunicação, através de campanhas e mobilizações que integram toda a sociedade, para que haja o respeito e a proteção a todos os diversos tipos de famílias.