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Enviada em: 15/10/2017

Novas definições         "Tudo que é novo desperta perplexidade e resistência". Essa afirmação de Sigmund Freud, pai da psicanálise, reflete a realidade enfrentada por famílias que divergem do tradicional modelo, que é formado por um homem e uma mulher, com ou sem filhos. Dessa forma, é possível perceber que o brasileiro ainda possui aversão às novas diversidades.           Nesse contexto, o preconceito está enraizado na nação brasileira e é consequência de uma educação conservadora dentro da maioria dos lares do País. Além disso, a moral cristã está inserida no meio escolar, dificultando a difusão de novos conceitos, além de reforçar a intolerância entre as crianças e os adolescentes. Com isso, os jovens que pertencem aos novos tipos de família acabam sofrendo discriminação.            Ademais, no ano de 2015 foi apresentado na Assembleia Legislativa o Estatuto da Família. Essa legislação, se aprovada, exclui-rá a união homoafetiva da classificação de núcleo familiar. Essa medida, contudo, fere o principio constitucional da isonomia, pois retira vários direitos dessas pessoas, como pensão, herança e associação em plano de saúde. Sendo assim, está explícito que a intolerância também faz parte das instâncias superiores do poder público do Brasil.            Destarte, é fundamental uma reestruturação educacional dentro do território nacional. Deve haver, portanto, uma iniciativa do Ministério da educação em reformular algumas matérias, como sociologia e filosofia, pois, por meio delas, deve-se transmitir as atuais definições de família e gênero. A escola, por sua vez, deve realizar palestras para os pais dos estudantes, apresentando os conteúdos que serão ministrados, para que haja sincronia com a educação de casa. Essas medidas têm o objetivo de minimizar o preconceito, e por fim, redefinir alguns conceitos dentro da sociedade.