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Enviada em: 17/10/2017

Diversidade. Movimentos Sociais. Luta por igualdade. Quais são os reais motivos que impulsionaram os questionamentos  acerca do conceito de família no século XXI? A preocupação está centrada na persistente discriminação com os casais considerados “não tradicionais” e as consequências disso para a sociedade. Portanto, os seguintes aspectos devem ser analisados: a questão cultural e a relação entre crianças e adultos.                Desde as primeiras civilizações, os papéis desempenhados pelos indivíduos são determinados pelo sexo. No período paleolítico, por exemplo, os homens caçavam e pescavam enquanto as mulheres eram responsáveis pela colheita e pelo cuidado das crianças. Essas divisões, embora mantidas por muito tempo, passaram por diversas modificações, resultado das constantes lutas por igualdade entre homens e mulheres. No entanto, percebe-se que, em pleno século XXI, essa questão é um problema no que tange a constituição de uma família, visto que são frequentes as atitudes discriminatórias sofridas por mães solteiras ou por um casal homoafetivo. Aspectos culturais historicamente enraizados são, infelizmente, umas das maiores causas do preconceito às diversidades. Isso é, no mínimo, preocupante.             A temática está voltada também para o papel da família na formação de uma criança. Os valores culturais, as crenças e os primeiros conhecimentos são adquiridos em ambiente familiar, de forma que são levados para a vida escolar. A problemática surge, no entanto, quando são observados atos preconceituosos em tal ambiente, atingindo, por exemplo, o filho de um casal homossexual. O coleguismo e a integração entre os menores acabam sendo prejudicados em decorrência da ideia equivocada de que pais do mesmo sexo não são capazes de educar plenamente. Tal cenário é, sem dúvida, preocupante e torna evidente o preconceito com a diversidade familiar.            À vista disso, é fundamental que atitudes sejam tomadas para combater o preconceito às diferentes famílias. É importante, pois, que as escolas tornem prioridade o ensino de Sociologia, de modo a estimular debates sobre o tema, promovendo, assim, o respeito e a inclusão. Além disso, é necessário que os movimentos sociais sejam ampliados por meio, principalmente, das redes sociais, para que seja possível atingir um maior público e dar a oportunidade de ampliar a propagação de diferentes opiniões e convicções, priorizando a luta por igualdade. Somente assim, o conceito de família deixará de ser fonte de discriminação.