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Enviada em: 28/10/2017

É perceptível que, de acordo com o dicionário Houaiss, define-se como família um núcleo social de pessoas unidas por laços afetivos, que geralmente compartilham o mesmo espaço e mantém entre si uma relação solidária. Por outro lado, a herança familiar e o preconceito ao longo da história brasileira explicam os desafios enfrentados sobre o conceito de família no século XXI.    Em meados do século XVIII, no Brasil Colônia, eram os homens que mandavam na casa e a mulher era submissa a ele, inclusive a filha, pois quem arranjava e escolhia o marido era o pai. Na contemporaneidade, porém, essa realidade tem sido bem preocupante, porquanto os pais ainda carregam essa herança familiar deixada pelos antepassados, ou seja, o casamento só acontece se for entre homem e mulher. Isso resulta em filhos frustados e com medo de não fazerem a vontade da família.   Outrossim, segundo dados do jornal BBC, cerca de 45% das famílias têm algum preconceito, como homofobia, racismo ou xenofobia. Logo, isso interfere nas relações afetivas dos filhos no futuro, porque os parentes não entendem e não aceitam algo novo, como maneiras de construir uma família de um modo distinto. Isso provém desde o Brasil Colonial, no qual pessoas , com costumes e tradições diferentes, não eram aceitos e não deixavam os outros indivíduos seguirem o mesmo caminho.   Portanto, tornam-se necessárias medidas para resolver essa adversidade. Para isso, cabe às ONG's organizarem palestras a cada semestre em espaços públicos e redes sociais, falando sobre as mudanças no mundo moderno em relação à família do século XXI e como combater o preconceito que já está enraizado desde os primórdios do país, com participação de adultos que passaram pela experiência de não serem aceitos como pais homossexuais ou solteiros, assim, atuando como palestrantes para adolescentes, adultos e idosos. Além disso, o Governo deve punir, com multas, qualquer ato de homofobia, racismo e xenofobia em relação à estrutura familiar de cada pessoa.