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Enviada em: 20/10/2017

Adotada pelas Nações Unidas desde 1948, a Declaração Universal dos Direitos Humanos visa garantir a base do respeito à dignidade humana. No Brasil, entretanto, tais garantias, muitas vezes, não são verificadas em relação ao conceito de família. Nesse sentido, convém analisarmos as principais causas dessa problemática em nosso país.   Na Idade Média a igreja possuía forte poder em relação ao matrimônio. O significado de família era a junção de um homem com uma mulher através do laço matrimonial, pois de acordo com a época o que Deus uniu nenhum homem pode desfazer. Claramente nos últimos século essa temática vem mudando, como na Constituição Federal de 1988 e na Lei Maria da Penha, onde houve uma ampliação no conceito de família, aceitando a união estável e homoafetiva.   Segundo o autor alemão Goethe nada no mundo é mais assustador que a ignorância. Tal declaração, prova que apesar dessas novas leis uma parte da população, infelizmente, não consegue aceitar essa nova forma de laço, gerando o preconceito e passando isso para os seus filhos. A rejeição por parte da sociedade sobre a união homoafetiva por meio de ataques físicos e verbais e sobre famílias monoparentais mostra que temos muito o que aprender.  Fica evidente, portanto, a importância de valorizar a pluralidade do conceito de família. Para isso, cabe à escola promover palestras sobre o assunto, contemplando os alunos e seus responsáveis, a fim de promover a interação entre as famílias. Ademais, é necessário que o governo, juntamente com os meios de comunicação promovam debates com o intuito de favorecer a aceitação das novas composições familiares. Só assim conseguiremos acabar com aquilo que Goethe disse ser a coisa mais assustadora do mundo.