Materiais:
Enviada em: 21/10/2017

Na história de formação da sociedade brasileira, especialmente no período de colonização, o modelo de família era o patriarcal. Este caracteriza-se pela figura central do pai, sendo inferiores os filhos homens,a mulher e as filhas. Hoje,no entanto, o conceito de família ganha novos horizontes, não mais baseado no pai,mãe e filhos que foi empregado na sociedade conservadora ao longo dos séculos. Nesse sentido, as novas famílias vem enfrentando inúmeras barreiras de aceitação na sociedade, sendo necessário discutir os porquês dessa problemática.  É importante pontuar, de início, o papel da escola nas discussões das novas famílias. De acordo com o político e ativista Nelson Mandela, a educação é a maior arma que se pode usar para mudar o mundo. Nesse âmbito, o meio escolar é primordial para o ensinamento ás crianças das diferentes famílias atuais, sejam elas formadas por mães, avôs e casais homoafetivos que criam seus filhos. Mostrando que toda a forma de família merece ser respeitada e que o elemento mais importante em um meio familiar é o amor. Outrossim, o preconceito e desinformação é outro ponto. Na câmara dos deputados, houve uma comissão especial referente ao Estatuto da Família. Nele,seria considerado como família apenas o núcleo em torno do pai e da mãe,ou seja,excluindo as novas estruturas. Sendo assim, a falta de políticas governamentais que apoiem as novas famílias contribuem para a proliferação da ignorância e a continuidade do olhar patriarcal da sociedade.  Fica evidente,portanto,que o meio escolar e a falta de políticas governamentais mais eficientes contribuem para a continuidade do preconceito. Sendo assim, o governo deve ampliar as leis que beneficiem os novos núcleos famílias. Além disso, as escolas com o apoio de ONG's devem investir em campanhas e debates que discutam sobre os diferentes tipos de lares com seus alunos.