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Enviada em: 25/10/2017

Observa-se, no ano de 2006, os grandes avanços que a lei ''Maria da Penha'' propiciou para as novas configurações familiares no Brasil, pois considera o conceito de família toda união afetiva. Entretanto, a ''família tradicional'', por ser majoritária em quase toda história do país, é vista como a certa, gerando o preconceito e, muitas vezes, à violência.     Vale salientar que, somando-se a representação pai, mãe e filhos  das famílias patriarcais, a constituição de 1916 considerava família apenas aquela constituída de matrimônio. Dessa forma, esses esteriótipos com o decorrer do tempo fixou-se e foi constituído como único certo. Nessa conjuntura, segundo George Bernard Shaw, o progresso é impossível sem mudança e aqueles que não conseguem mudar suas mentes, não conseguem mudar nada. Ou seja, por sempre ser difundido o que é certo e errado na constituição familiar propagou a difícil aceitação do diferente e a frase '' respeito, mas não acho certo'' é própria morada do preconceito.   Por  conseguinte, esses rastilhos históricos propicia a violência no país. Diante disso, vale notar a grande repercussão do assassinato do menino de 14 anos por alunos de uma escola pública em São Paulo, por ser adotado de cônjuges homossexuais, no ano de 2015. Logo, não só esse fato mas muitos outros são realidade da presente década, ficando  evidente a intolerância que as novas configurações familiares estão submetidas e  o difícil exercício da cidadania no Brasil.     Diante dos argumentos supracitados, medidas são necessárias para a convivência harmônica das famílias no país. Para isso, o MEC tem que ingressar no currículo escolar aulas com psicólogos algumas vezes por semana, para que, por meio de palestras e debates; os alunos, principalmente crianças, desenvolva a capacidade de aceitação do próximo. Além disso, é necessário que as famílias de conscientizem das diferenças e ensinem seus filhos que todos são iguais perante a Deus e a lei, para que dessa forma a paz  seja alcançada no Brasil.