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Enviada em: 28/10/2017

O conceito de família no Brasil sofreu muitas mudanças nos últimos anos. Nesse viés, arranjos que fogem ao tradicional, casal heterossexual, sofrem intensa discriminação. Logo, é necessário romper o preconceito e destacar que o que realmente importa na construção de uma família é o amor e não sua constituição.   Na Grécia Antiga, antes de Cristo, grupamentos homoafetivos e com múltiplas pessoas era algo comum. No entanto, no mundo hodierno, esse comportamento foi estereotipado. Por conseguinte, periodicamente famílias que se afastam do padrão são atacadas verbalmente ou fisicamente nas ruas, parques e até em estabelecimentos comerciais, quase sempre recebendo tratamento diferenciado. Ademais, os filhos sofrem bullying diariamente nas escolas pelos colegas, reflexo de uma péssima transmissão de valores, pelo fato de não apresentarem uma mãe feminina e um pai masculino.   Segundo Maquiavel, o preconceito tem mais raízes do que princípios. Sendo assim, é necessário eliminar essas raízes e valorizar o tratamento entre os representantes da família, dado que, parafraseando o sociólogo Emile Durkheim, a criança é produto do meio em que vive. Logo, se esta vive em um ambiente agradável, não violento, e que tenha acesso à educação e ao amor dos pais, ela tenderá a se tornar um integro e moral adulto, independente da sexualidade dos seus responsáveis.   Conforme Einstein, um inteligente resolve um problema, um sábio previne-o. Dessarte, é necessário que o governo seja “um inteligente”; sendo assim, deve coibir intensamente qualquer ato de preconceito familiar, criando uma delegacia e um disque denúncia específicos para esse tipo de crime, com o intuito de resolver o problema. Já a figura da mídia, seja televisiva ou radiofônica, deve agir como um “sábio”; nessa ótica, deve criar novelas, propagandas e filmes cujo propósito seja valorizar a importância do amor familiar independente da sexualidade dos integrantes. Deste modo, sendo sábio e inteligente, construir-se-á um Brasil melhor.