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Enviada em: 29/10/2017

Dois gays adotam uma criança, um homem idoso vive com sua jovem esposa estrangeira e seu enteado e um casal heterossexual cuida de três filhos, esses são os protagonistas do sitcom norte-americano Modern Family. Apesar dos aspectos ficcionais, a série denuncia uma situação real na sociedade: o novo conceito de família no século XXI. Assim, essa cenário revela um passado revolucionário e um objetivo comum, mas ainda tem muitos desafios a combater. É importante observar que o movimento hippie da década de 1960 foi fundamental para a conjuntura atual. Dotados de seu lema "Paz e Amor", seus seguidores pregavam a liberdade e a harmonia, além de terem dado força ao feminismo. Isso levou as gerações seguintes a buscarem, acima de tudo, a felicidade e a realização pessoal. Dessa forma, é indubitável que as crianças devem ser ensinadas seguirem esses preceitos sempre com prudência, para que perpetue essa nova conjuntura. Entretanto, vencer o preconceito não é tão fácil, ainda mais quando os próprios representantes da nação os cometem. Isso pode ser comprovado na proposta do Estatuto da Família, no Brasil, e nos discursos do estadunidense Donald Trump. As consequências disso são vistas em passeatas, autointituladas neonazistas, como a da supremacia branca de Charlottesville, em 2017. Isso evidencia um problema sério que exigirá uma aliança entre governo e a comunidade. Dessa maneira, o conceito de família no século XXI é caracterizada por afeto, felicidade e, infelizmente, discriminação, que precisa ser enfrentado. Para tal, o Estado deve punir judicialmente qualquer tipo de intolerância, além de reconhecer e garantir os direitos desses novos agrupamentos familiares através de uma legislação específica. Outrossim, cabe a sociedade a aceitação das novas formações, por meio do apoio e recriminação de preconceitos. Por fim, é essencial que as escolas incentivem a realização pessoal dos jovens, dando-lhes liberdade para decidir sua carreira, além de proporcionar debates acerca da diversidade e, assim, promover a empatia e solidariedade.  Apenas dessa maneira, a humanidade cortará as arcaicas raízes que a impede de mudar para um desenvolvimento social pleno, permitindo as futuras gerações viverem em mundo revolucionário de liberdade.