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Enviada em: 29/10/2017

Na contemporaneidade da civilização, a discriminação que cerca os novos conceitos de família são um dos principais problemas com os quais o mundo precisou aprender a conviver. Dessa forma, inúmeros discursos de ódio e ataques preconceituosos são registrados diariamente. Logo, a permanência de uma sociedade patriarcal e machista a utilização dos meios digitais para difundir ideias extremistas são pilares desta problemática.       É importante analisar, primeiramente, que o conceito de família tradicional, na qual um homem deve se relacionar obrigatoriamente com uma mulher e gerar descendentes, está presente desde os tempos mais primórdios. Nesse sentido, a mínima mudança nesse sistema arcaico gera revolta na sociedade retrógrada, a exemplo de casais homossexuais realizando o matrimônio e adotando crianças para que o sonho de construir uma família seja concretizado. Dessa forma, percebe-se, que o preconceito e a discriminação são heranças hereditárias que impedem o avanço racional da sociedade global.       Deve-se destacar, também, que a partir do século XXI o planeta globalizado conheceu o avanço da internet, o qual revolucionou os meios de comunicação e promoveu um novo jeito de pensar sobre tecnologia. Entretanto, com a instantaneidade da divulgação de informações, o ser humano foi capaz de difundir ideais preconceituosos de forma acelerada atingindo milhares de vítimas. Diante disso, as redes sociais são as principais ferramentas utilizadas pelos extremistas que usufruem da segurança digital.       Evidencia-se, diante disso, que a discriminação envolvida no conceito familiar no século XXI é constante. Portanto, é importante que discussões construtivas sejam abertas no ambiente escolar e no meio familiar a fim de reduzir atitudes preconceituosas, além da realização de palestras e apresentações que defendem a heterogeneidade da população. Ademais, participação da mídia e das plataformas digitais, como importantes instrumentos de conscientização social, realizando programas e propagandas que visem a convivência harmônica em uma sociedade diversificada com o objetivo de atenuar as práticas de ódio. Outrossim, uma parceria público-privada entre os Estados e empresas de segurança cibernética a fim de quebrar barreiras de proteção e identificar usuários mal intencionados.