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Enviada em: 31/10/2017

Desde as Cruzadas, a religião no Brasil foi de forte influência para a formação estrutural da sociedade. Com isso, algumas heranças atrapalharam o fluir da vida de algumas minorias. Como é o caso da homossexualidade. Apesar de existir uma lei que defende a homoafetividade e a construção de famílias a partir dela, o preconceito ainda paira e a empatia é posta em xeque. Uma sociedade que prefere crianças em orfanatos à adoção por casais de mesmo sexo está doente e precisa ser tratada.   Desde 2014, mais de 8500 casamentos entre homossexuais foram realizados, segundo o IBGE, depois da aprovação feita pelo Código Civil brasileiro. Com isso, o numero de adoções por esse grupo passou de 200, só no ano passado, conforme o Instituto. Apesar de todo esse benefício social, ainda há quem seja contra apenas por princípios religiosos deixados como legado. O que é errado, pois, a crença, acima de tudo, prega o amor entre todos. Além do mais, uma família de sexo igual que adota uma criança ou adolescente, está permitindo que os filhos de casais heterossexuais abandonados possuam uma família. Assim como foi com Daniel, um bebê do Teleton com hidrocefalia e mielomeningocele que foi rejeitado por 90 conjugues de sexos opostos na fila de adoção, mas que agora é filho do Leandro e do Diego, ambos casados.    De acordo com o sociólogo Émile Durkheim, uma regra social pode ser mudada quando há um grande número de pessoas precisando dela, e que se beneficiarão com ela. Um casamento gay, que além de beneficiar as minorias, ajudam as pessoas por elas adotadas. O discurso de que um garoto criado por pais de mesmo sexo pode também chegar a ser um adulto com esse tipo de atração é errôneo e sem nenhum embasamento científico. Além disso, há as famílias como a exemplificada no filme Rei Leão. Em que derrubam essa ideia patriarcal antepassada, e abre espaço para a diversificação e para respeito acima de qualquer prejulgamento.    Em suma, extinguir esse pensamento retrógrado e preconceituoso é um passo para uma sociedade igualitária. Assim, a Secretaria de Educação, através das escolas, deverá reformular as grades curriculares, a fim de incluir aulas sobre temas diversificados, como o conceito atual familiar. Exemplificando com filmes que retratam o tema, como o já citado no texto, para um maior entendimento e para desconstruir o tabu que existe ao falar da homoafetividade. Com isso, haverá uma mudança no pensamento social herdado que, apesar de ser em longo prazo, será de bastante eficácia para a remodelação dos valores, com a finalidade de uma comunidade mais equânime.