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Enviada em: 31/10/2017

A multiplicação dos modelos familiares     Diferentemente do que ocorreu em séculos passados durante o processo de evolução no conceito de família, o Brasil, no século XXI, destaca-se pela diversificação dos arranjos familiares. Tal desenvolvimento e formação de novos tipos de famílias, são os casais  homossexuais que na maioria das vezes são alvos de preconceitos e discriminação, por exemplo. Por esse motivo, que fatores explicam esse cenário?    Nesse sentido, num contexto histórico, o conceito de família foi evoluindo-se ao longo do tempo, pois, antigamente, o padrão familiar era, a união de um homem e uma mulher que geram filhos, considerado como normal pela sociedade na época. Nota-se, portanto, uma sociedade construída a partir de um conceito totalmente oposto da realidade de hoje, uma visão conservadora, que antigamente eram ditas como verdade e, que, infelizmente, ainda, existem pessoas com essa visão e, que acreditam e defendem fielmente à família tradicional.     A partir da década de 80, com a entrada em grande escala das mulheres no mercado de trabalho, incluindo o advento do divórcio, começaram a surgir novos modelos de famílias. Fatores que influenciaram positivamente, pois as mulheres tornaram-se cada vez mais independentes e livres para fazer suas escolhas. Com isso, percebe-se que assim como houve a integração da mulher na sociedade, deve-se considerar a integração do homossexual na mesma.    Outro fator importante relacionado ao processo de evolução da família moderna, foi na aprovação do Conselho Nacional de Justiça, em 2013, a união entre pessoas do mesmo sexo, reconhecida como União Homoafetiva. Porém, requer muita atenção e proteção por parte do Estado, assim como os demais arranjos familiares, pois a ideia dessa união ainda é um tabu nos dias de hoje e, lamentavelmente, estão sujeitas à preconceitos, discriminação e violências a todo instante.      Portanto, para impedir a continuidade dessas ações, é imprescindível a intervenção governamental, por meio da manutenção dos direitos civis, com leis específicos, para aqueles que são vítimas de preconceito e violência (pelo simples fato de não estar dentro do padrão familiar) possam viver normalmente. Além disso, é oportuno a realização de incentivos à informação, implementando os novos modelos de famílias, em campanhas, redes sociais e televisão, para que as pessoas possam enxergar que as famílias não convencionais, são tão válidas e funcionais como as outras. Segundo o livro de Jorge Amado, Capitães da Areia: "A liberdade é como o sol, é o bem maior do mundo". Com o fito de que a liberdade, tolerância e respeito à diversidade possam ser tratadas de forma igualitária e uniforme no nosso país.