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Enviada em: 03/11/2017

É incontroversível que o Brasil é um gigante multicultural. Nesse sentido, não obstante, mediante fatores em âmbitos emocionais, históricos, morais e técnicos, a problemática da não aceitação a pluralidade familiar se faz presente no país, sendo um ato retrógrado, de caráter destrutivo a ser combatido.       Primordialmente, o conceito de família hodierno é descrito como pessoas unidas por relação de afeto independente de parentesco genético. Todavia, a herança história de família tradicional pregada desde a Idade Média pela igreja católica, vem sendo determinante na formação de "tabus" que são marcados pelo patriarcalismo tangente à independência da mulher no século XXI. Embora presente na legislação brasileira, a lei do divórcio não é aceita por tais instituições conservadoras, dificultando a separação e união de casais e famílias ligados efetivamente.       Outrossim, o estatuto da família, proposto por parte do governo, diz que esta é baseada em homem, mulher e filhos, fazendo com que meios midiáticos como a internet, impulsione manifestações odiosas por meio do anonimato, sendo essas agressões, ao governo ou as famílias, tão passíveis de repreensão quanto as físicas. Assim, somando-se ainda a teoria machadiana de que o homem é um ser imoral desprovido de virtudes, e determinismos lamarkianos à recorrente ignorância referente as diferentes constituições familiares, seja pela união destas ou por casais homo afetivos, é possível analisar bases intrínsecas da questão preconceituosa e conservadora da sociedade canarinha.       Conforme diz Newton, um corpo tende a permanecer em seu estado até que uma força atue sobre ele. Desse modo, a aplicação da força suficiente contra o percurso da não aceitação à nova constituição familiar no Brasil é imprescindível e é um caminho para combatê-la. Para isso, é recomendável que o Ministério da Educação promova palestras educacionais nas escolas ministradas por psicólogos, para que as crianças aprendam a importância da família como a base da instituição do Estado, independente da sua constituição, respeitando e promovendo a legislação do eu como dizia Immanuel Kant. Dessa forma, a desconstrução e a inércia não mais precisarão ser combatidas.