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Enviada em: 05/03/2018

Novos modelos de organização familiar    Desde a colonização do Brasil em 1530, a religião sempre foi uma característica marcante em nossa sociedade.E na definição de família não foi diferente. Segundo o Código Civil de 1916 define-a como o matrimônio, ou seja, a união entre indivíduos de sexo opostos. Contudo, sabe-se que em pleno século XXI, essa Constituição familiar está em constante alteração, e não reflete à realidade.    Segundo texto da Constituição Federal de 1988, entende-se por família: A união estável entre indivíduos que possuem laços afetivos, independente de suas orientações sexuais. Entretanto, nota-se dificuldade por parte dessas novas configurações familiares, seja para preencher um formulário de um banco, o qual requere que casais homoafetivos com filhos, necessitem preencher um campo como o nome da mãe da criança, por exemplo.     Apesar de nossa sociedade possuir apenas 48,9% de uma formação familiar considerada tradicional, - pai, mãe e filho(s),segundo dados de 2010 do IBGE . Indivíduos mais conservadores, não aceitam essa mudança. E sendo um dos principais apoiadores do Estatuto da família, projeto de lei que tentar restaurar o conceito de organismo familiar estabelecido pelo texto do Código Civil de 1916.     Sendo assim, conclui - se que, a nossa realidade aumenta o convívio com constituições familiares diferentes, e estimula a tolerância e o respeito à diversidade. No caso de instituições como bancos e instituições governamentais, estas podem se adequar adaptando o seus formulários. Ao público mais conservador, escolas e ONG's poderiam criar palestras e workshops mensalmente convidando profissionais da área para explicar como se organizam essas novas estruturas familiares e incentivar o respeito destes por aqueles .