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Enviada em: 26/03/2018

O conceito de família tem mudado muito  com o passar dos anos. No Séc. XX, por exemplo, era considerado família a união de um homem com uma mulher com o qual deixavam descendentes. No entanto, esse modelo já não mais se encaixa nos dias atuais em detrimento do avanço da liberdade afetiva entre as pessoas.     Sob essa ótica, é comum ver dizer-se como família casais homoafetivos, avós que criam os netos, pais e mães solteiros, ou até mesmo tios que cuidam dos sobrinhos. Em consequência desse novo modelo que vem sendo dispersado na sociedade, um dos mais conceituados dicionários do Brasil (houass) mudou a tradução para: pessoas que mantêm laços afetivos entre os indivíduos e que geralmente compartilham o mesmo espaço. Com isso analisa-se o quanto o conceito familiar antigo vem sendo cada vez mais refutado e reanalizado.     Entretanto, vale salientar, ainda que, existe preconceito a cerca do tema. Em 2015 o então presidente da câmara de deputados assinou uma lei que previa que família era apenas homem e mulher em uma união estável e que detinham descendentes. Com tal medida notamos o quanto o preconceito ainda está enraizado no nosso país, ferindo o direito de igualdade do cidadão que não se encaixa em tal composição familiar.     Portanto medidas são necessárias para resolver o impasse. De acordo com a citação de Pitágoras se educarem as crianças não será necessário castigar os homens, assim partindo de tal pensamento, o Ministério da educação poderia dedicar maior verba para ministração de palestras nas escolas sobre tolerância a diversidade familiar. Além da câmera dos deputados aprovarem leis para que casais homoafetivos tenham os mesmos direitos familiares que os casais heterossexuais perante a sociedade. Com tais medidas podemos diminuir o preconceito na sociedade e ainda conferir maiores direitos às famílias não tradicionais.