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Enviada em: 12/04/2018
Segundo Platão, em sua Alegoria da Caverna, os indivíduos vivem acorrentados e condicionados ao mundo das sombras, acreditando que tudo aquilo é a única verdade. Analogamente, a sociedade vive acorrentada a conceitos primitivos da família.Nesse sentido, nota-se um retrocesso no respeito à diversidade,aceitação da queda de uma base patriarcal e à evolução social, que está, permanentemente, em mudança. É notório que as novas configurações familiares, as quais surgiram na passagem do século XX para o XXI, ganham cada vez mais espaço nos debates sociais. Nesse viés, o núcleo familiar, composto por homem e mulher, no qual, caberia a mulher ser dona de casa e subordinada às vontades do marido, é cada vez menos presente, uma vez que, famílias formadas por casais homoafetivos, pessoas sozinhas, pessoas com animais ganham destaque. Contudo, a persistência do preconceito contra essas configurações, como ocorreu no Brasil, no qual uma lei que pleiteava tornar inconstitucional famílias fora dos moldes tradicionais, denota a involução humana. É importante ressaltar,nesse ponto, que apesar da significativa rejeição à formação da nova constituição familiar,observar-se grande influencia da mídia, de maneira benéfica, na exposição dos novos núcleos familiares. Na indústria cinematográfica, por exemplo, filmes infantis como Malévola, Lilo e Stitch, Rei Leão, entre outros, dão voz ao novo conceito familiar. Isso, abre espaço para que as crianças veja, as diferentes interações entre pessoas, desse modo, o preconceito é evitado, além de demonstrar que todas as famílias possuem algo em comum: direito ao respeito. Convém, portanto, que a mídia continue demonstrando a heterogeneidade das famílias, por meio da inclusão dos novos núcleos em novelas, propagandas e filmes.Ademais, às escolas, cabe a discussão acerca da mudança das relações entre os diversos grupos. Apenas quando a base educacional mudar , a intolerância e o pensamento retrogrado serão modificados.